Conhecer para incluir. Com essa proposta, o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, porta de entrada às políticas sociais brasileiras, alcançou números expressivos até o início de 2025. Em janeiro, já havia 40.652.068 famílias cadastradas, das quais fazem parte 93.679.496 pessoas, praticamente o equivalente às populações de Argentina e Colômbia somadas. Isso significa que quase metade dos brasileiros está no Cadastro Único, com as políticas públicas ao seu alcance para melhorar a qualidade de vida. Afinal, o Cadastro Único é muito mais do que uma simples base de dados: é responsável por traduzir para o setor público histórias de pessoas, suas vidas e necessidades.
O Cadastro Único identifica e caracteriza as famílias de baixa renda em todo o território nacional. É o principal instrumento do Estado para a seleção e a inclusão dessa população em programas federais. Ele proporciona uma visão abrangente da parcela mais vulnerável da população brasileira, permitindo que os governos em todos os níveis saibam quem são essas famílias, onde vivem e quais são suas condições de vida e urgências.
Criado em 2001 e consolidado a partir da criação do Programa Bolsa Família, em 2003, o Cadastro Único dá suporte, atualmente, a mais de 40 programas federais. O cadastramento se dá, via de regra, por meio dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), nos municípios, que desempenham papel operativo estratégico no Cadastro Único. Há também equipes responsáveis por fazer a busca ativa de famílias vulneráveis ou em locais remotos, com prioridade para indígenas, quilombolas, idosos, pessoas em situação de rua, pessoas com deficiência e crianças em trabalho infantil.
O Sistema de Cadastro Único passou por várias versões, sempre buscando seu aprimoramento. Em 2025, um novo passo rumo à construção de um sistema inovador, moderno, ágil, eficiente e seguro será dado, com o lançamento do Novo Cadastro Único. Processos de integração de dados, que antes levavam dois ou três meses para serem realizados, agora poderão ser feitos em poucos dias, por meio de processos automatizados e rotineiros. Estarão incorporadas ao Cadastro Único informações de nascimentos, óbitos, casamentos e divórcios; o padrão de endereçamento será o CEP; o CPF será a chave de unicidade; e o sistema estará integrado também a outras bases de dados do governo federal.
Além disso, o cadastro será quase totalmente eletrônico. Com isso, o tempo de cadastramento e de espera das pessoas diminuirá. Haverá um portal de gestão para a rede descentralizada, além de um sistema de gestão de riscos que trará mais segurança, identificando erros antes mesmo da entrada de novos cadastros no sistema e detectando possíveis fraudes. O Novo Cadastro Único contará ainda com um sistema inovador de formação à distância, o mais moderno disponível no governo federal, construído com base na comunicação cidadã.
Veja abaixo alguns dos programas acessados através do Cadastro Único e clique para saber mais.